Cilas Medi

Cilas Medi é brasileiro, casado, formado em Economia, Administração e Contabilidade e atua na área de Assessoria Empresarial desde 1968. Especialista em Comércio Exterior. Leitor assíduo e apaixonado, começou realmente a escrever a partir de novembro de 2008. Vários contos, crônicas e poesias são encontradas em seu site pessoal.

O ser liberdade é escrever. E nele, conforme o assunto, dispensar as diagramas do poder absoluto de ditar as regras. Abrir o lar e o recinto para ele, o personagem. Que vem, pede um chá, café, suco, envenenados ou não, conforme a disposição do autor, se vai aniquilar no início, no meio ou no fim. E quem será o bandido ou o mocinho. E o leitor acompanhando. Mas existe a possibilidade de ser enganado, mesmo estando ou sendo autor.

Eles brigam, escondem a verdade, surrupiam a decisão... Enganam todo o tempo, usam a criatividade, o momento certo para aparecer. Basta um bater de porta. Quem abre não sabe o que se encontra atrás dela. Assim eles são. Sorriem satisfeitos, brincam de jogar e ser jogados. Aplaudem quando se sentem premiados. E matam quando se sentem ameaçados. Não basta escrever. Tem de participar, com eles, dos motivos, suas aparições, seus desencontros, seus desejos. E procurar, até para se safar de uma punição, de atendê-los completamente. Mesmo quando não se justifica premiar. E o leitor discordando.

Assim são as irmãs – Brenda e Selma. Na mesma toada e encontro, planejado, a jovem Sandra. Que tem que se transformar para poder ajudar. Ser uma pessoa que não é realmente. E fica nervosa, coça a cabeça, os seios, os membros superiores e inferiores. Principalmente a barriga. Ela sim o maior contato e a parte mais ofendida, quando está nervosa. Tem uma arma poderosa nas mãos. A faca. Com ela sabe o que faz, perfeita e corretamente. E pode ser distribuída para todos, ou, simplesmente, para se defender. Contra ou a favor de quem é sempre definida pelo momento perigo. Pela insatisfação. Pelas brincadeiras reinantes de potenciais assassinos ou milionários entediados. Que vibram quando enganam.

Assim encontramos o roteiro. Eles se satisfazem e abandonam o local e o autor do périplo. Ainda bem, vivo. Não se desgastaram com o que obrigaram a escrever. E os policiais se deram por bem. Afinal, com uma boa dose de sorte e inteligência, podem descobrir o que aconteceu. Mas nem sempre é assim. Fica a dúvida. Fica a dificuldade de solução. Fica a continuidade. Não se limita ao fim da história. Ela permanece. E o leitor sofrendo.

Assim é Carne Vermelha, Terra Branca. Uma saga. Um encontro inesperado e intrigante. Autor e personagens, vivos. E o leitor...

Livraria

Carne Vermelha, Terra Branca

por Cilas Medi

Romance

454 páginas

Sinopse do Livro

Carne Vermelha, Terra Branca é uma saga que envolve duas mulheres - Brenda e Selma, criadas juntas desde o nascimento.

O pano de fundo é uma fazenda de gado de corte e um haras de puro sangue, com escola de equitação. A rivalidade e a disputa de um mesmo homem, com declarações surpreendentes complementam os dissabores do abatedouro e frigorífico, por conta da possibilidade de seu fechamento, com conseqüência de perda de empregos dos moradores de uma pequena cidade, dependente da fazenda. A contratação de uma exímia profissional do corte, pouca idade, mas muita experiência irá confrontar as duas. E deverá substituir a perda da, assim considerada também, irmã, morta em condições misteriosas. Segredos e mistérios circundam a busca pelos verdadeiros donos da fazenda e a incrível necessidade de se esconder a verdade.
A brutalidade do passado deve ser resguardada para garantir o patrimônio e quem são as verdadeiras herdeiras.

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