AGENCIAMENTO DIGITAL ARTÍSTICO E LITERÁRIO

O Agenciamento Literário como é conhecido, tem sido tratado pela Ryoki Produções apenas e execlusivamente para as obras do escritor Ryoki. Mesmo assim, é importante entender o que é um Agente Literário.

Na Web Startup você irá saber tudo o que precisa sobre a atividade, além de conhecer os planos e pacotes de serviços de Agenciamento Digital, que substitui o modelo antigo de apresentação literária e editorial.

Procedimentos necessários para a publicaÇÃo de um livro

Avaliação Literária

Trata-se da leitura completa da obra por pelo menos 03 (três) leitores-padrão, que julgarão os originais do ponto de vista literário, ou seja, se a obra poderá ser atraente ao público, se está tecnicamente correta, se está estruturada da maneira certa e se a idéia que iniciou todo o trabalho é efetivamente válida e boa. Esta etapa também inclui as análises do conflito-base, de seu desenvolvimento e solução.

Confira as etapas que envolvem a avaliação técnica e literária de um livro:

Avaliar a obra oferecida para agenciamento

Esta avaliação, que é feita através da leitura da obra, visa detectar:

  • O gênero da obra (se é prosa, poesia, contos, ensaio, romance, qual tipo de romance, se policial, de aventura, de amor, etc.)
  • Se a obra possui qualidade técnica e literária que a habilitem a ser apresentada para editoras convencionais
  • Se a idéia da obra é boa, independentemente da qualidade literária da mesma (pois esta pode ser arrumada)
  • Se há possibilidade de comercialização da obra (o que quer dizer, se a obra tem potencial para despertar o interesse de algum editor)

Para esta avaliação não se fornece um parecer detalhado, por escrito, sobre a obra, já que não foi feita uma leitura crítica. Comunica-se ao autor se há ou não possibilidade de agenciamento. Por outro lado, não há nenhuma cobrança a ser feita nesta etapa.

Buscar a(s) editora(s) em cujo catÁlogo a obra em referÊncia tenha possibilidade de ser colocada

Nesta etapa, já a obra considerada como passível de ser agenciada, o agente literário vai em busca de editoras cujo catálogo possua um item (linha) editorial que seja adequada à obra em agenciamento. Trata-se de uma pesquisa efetuada via de regra através de consultas pessoais e, por isso, é importante que o agente goze de um trânsito suficientemente favorável junto a várias editoras. Assim por exemplo, o agente literário não vai oferecer o original de um livro infantil para uma editora especializada em romances para adultos, assim como não vai oferecer um romance de conteúdo sensual para uma editora especializada na produção de livros religiosos. Cada obra tem o editor adequado e cada editor tem as suas exigências e preferências. Cabe ao agente literário fazer a ligação entre a obra e a editora mais adequada a ela.

Produzir uma apresentaÇÃo adequada do original

Da mesma maneira que um executivo tem de se “produzir” ao comparecer a uma entrevista de emprego, um original tem de estar bem “produzido” quando for apresentado para um editor.

Isso significa que o original (a obra, enfim) tem de ser apresentada de forma esteticamente correta, além de estar absolutamente de acordo com as exigências de apresentação para aquele determinado editor (espaçamento, tamanho da fonte, dimensões do papel, etc.). Também é preciso que o original esteja devidamente “preparado”, ou seja, com os capítulos e subcapítulos corretamente estabelecidos, identificados e marcados, com o texto bem escrito e com uma narrativa que tenha o potencial de atrair o interesse do editor.

Normalmente, além do texto, é feita uma sinopse do conteúdo, o que ajuda bastante, uma vez que economiza tempo do editor e do próprio agente. Se o editor se interessar pela sinopse, vai pedir o texto em sua íntegra e isso já será um largo passo dado no caminho de uma publicação.

Nesta fase, como foi mencionado acima, faz-se:

  • Leitura crítica da obra – É a leitura criteriosa do texto visando detectar e identificar problemas de redação, possibilidades de erros de interpretação quanto ao que o autor quis dizer, problemas estruturais, repetições, viabilidade e possibilidade de alterações no percurso dramático do texto que melhorem a sua compreensão e, por fim, a opinião do leitor crítico quanto à possibilidade de sucesso da obra. O resultado da leitura crítica é fornecido ao autor, por escrito, através de um parecer.
  • Discussão da leitura crítica com o autor – O autor é o dono do texto, seu criador e quem tem a última palavra sobre quaisquer alterações que possam vir a ser feitas. Exatamente por isso, após ter sido realizada a leitura crítica e emitido um parecer a respeito da obra, o agente literário discutirá com o autor todos os itens desse parecer e procurará estabelecer os critérios para as modificações que se fizerem necessárias.
  • Fazer as revisões ortográfica, gramatical e estilística da obra – Esta é uma etapa óbvia. Ninguém está livre de cometer erros de digitação, de acentuação, de dígrafos... E ninguém deixa de errar uma concordância, uma pontuação. A revisão estilística é aquela que, depois de efetuadas as revisões ortográfica e gramatical, é feita visando a melhor clareza do texto e a perfeita adequação às normas editoriais, como questões de padronização e de tipologia.
  • Fazer copy-desk, quando necessário – Preferimos chamar de “”. Não é mais do que modificações que visam facilitar a leitura, tornar a obra mais atraente, às vezes mais coerente, eliminar repetições, etc., sem que isso modifique a essência do texto e da obra como um todo. A “” sempre é feita com o conhecimento e a autorização do autor.
  • Fazer a preparação do texto – Não é nada mais do que uma super-revisão, feita por um especialista, visando a verificação de eventuais falhas que tenham “passado”, inconsistências, dados errôneos, repetições, etc. Também é função do preparador conferir a normatização de eventuais referências, verificar títulos e subtítulos, verificar a linguagem que foi utilizada, a coerência e correção ortográfica e gramatical da obra como um todo. O preparador é quem faz a perfeita adequação do texto às normas editoriais.
  • Apresentar o produto final para a(s) editora(s) adequada(s) ao perfil da obra e do próprio autor – Com o original em mão, o agente editorial apresenta-o para editoras que tenham o perfil adequado para aquela obra em especial. Isso é feito normalmente através de visitas pessoais, objetivando evitar que o original vá para as mãos de assistentes jovens e ainda despreparados que, após lerem algumas poucas páginas, encostam-no na pilha de “rejeitados” sem que o texto tenha tido sequer a oportunidade de ser visto por alguém com capacidade de tomar decisões. Por isso, o agente literário precisa ter livre trânsito com, no mínimo, os gerentes editoriais dessas empresas. Ou capacidade para estabelecer esse relacionamento e esse trânsito nas editoras em que não conhece ninguém.
  • Monitorar o percurso do original entregue – Esta é uma árdua tarefa... Verificar, pelo menos semanalmente em que mesa se encontra o original, quem está cuidando dele, o que está sendo feito... Além disso, o agente literário tem de estar “antenado” com as tendências do momento para poder explorá-las em favor do autor que está representando.
  • Orientar o autor no momento da assinatura do contrato com a editora – O agente literário pode e deve sugerir cláusulas contratuais, formas de pagamento, royalties, números de exemplares do autor e detalhes que normalmente passam despercebidos pelo autor, principalmente se for um autor iniciante, entusiasmado que está com a breve publicação de sua obra.

*Item opcional no contrato de publicação